DE NOVO, A VERGONHA

DE NOVO, A VERGONHA.
A cada viagem do presidente do Brasil ao exterior é um
acontecimento. E nunca é por seus discursos, por anúncios de projetos para a
nação, por projetar uma economia salutar para o povo, anúncios de programas
sociais, não. A cada viagem é o acontecimento da vergonha, da humilhação de um
país que outrora, independente do presidente, era respeitado e soberano. Mas o
que hoje assusta, são os asseclas que os acompanham. Não saem do país com o
propósito de promover o Brasil, como manda a diplomacia e a política externa e
sim para uma farra sem precedentes, com o propósito único de humilhar uma nação
toda aos olhos do mundo. É notório nos semblantes dos líderes mundiais a
ojeriza por um pseudo líder. Todos fogem e o fazem propositadamente para que o
mundo saiba do que fomos capazes. Conseguimos reunir em uma só pessoa, o
negacionismos criminoso, a falta de educação, a ignorância, o crime comum, a
arrogância, a estupidez e tantos outros adjetivos jamais vistos em outros
presidentes, nem mesmo nos ditadores, pois estes ao menos disfarçavam bem.
Vivemos um momento onde nós o povo, nos vemos abandonados
pelas instituições que outrora tínhamos ainda resquícios de confiança em nos
proteger. Delas, assistimos ou a conivência ou a nefasta omissão. Desde 2018
que não vemos mais o cumprimento da carta magna. Julgamentos se tornaram
políticos e nada mais. Os guardiões da Constituição, a guardam apenas conforme
a conveniência política do momento. Tudo nesse governo parte do princípio do
absurdo e o pior deles é a normalização do absurdo.
Não dá para nos sentirmos seguros e tranquilos em um país
onde o Ministério do Trabalho emite portaria proibindo empresas de exigirem
carteiras de vacinação de seus empregados, classificando o ato como prática
discriminatória. Não dá pra aceitar que um governo promova a desinformação no
seu mais alto grau, sem que haja por parte da imprensa e dos órgãos de controle
uma reação natural, de combate também natural como deveria. Não dá para
naturalizar e aceitar que a liberdade de expressão tenha sido modificada para
manifestações criminosas sem que nada seja feito para coibir instantaneamente.
A verdade é que esse governo promove uma simbiose
coletiva do pensamento. Muitos foram emergidos do obscurantismo para ocuparem
lugar de fala e assim, disseminarem o horror, o absurdo e a negação do óbvio.
Hoje, dia dos mortos, não dá pra esquecermos que 607 mil
vidas foram perdidas para uma doença terrível e muitas delas perderam suas
vidas quando já existia a vacina. É triste que tantas famílias tenham que aceitar
a tragédia naturalmente. Não dá.
Me
solidarizo com cada família atingida por essa tragédia e torço para que
possamos promover desde já, um grande movimento, seja nas ruas, seja nas redes
sociais, nas comunidades, nos bairros, em toda nossa volta, em prol da vida e
em defesa do pacto civilizatório. É o que precisamos.
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O Brasil voltou ao mapa da fome e da insignificância. É grande a tristeza que nos invade e imensa a revolta diante do horror que é estar sob o jugo de um criminoso. Porém, ambas não maiores que a nossa esperança. 2022 já se avizinha e desta vez os fascistas não hão de passar. Estamos juntos na luta, como estaremos na vitória.